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Os recursos aqui contidos podem ser citados ou copiados livremente para fins pedagógicos, sendo vetada sua utilização para fins comerciais. Em caso de uso, sem autorização, serão acionadas as vias de direito legal. Ao utilizar esse material, citar como fonte: A História dos Meios de Comunicação. Cássia Araujo e Souza (2010). Disponível em: www.professoracassiahistoria.blogspot.com.

Turma 2D

Turma 2D

QUAL A MAIS IMPORTANTE DAS INVENÇÕES?

É DIFÍCIL APONTAR QUAL A MAIOR DAS INVENÇÕES HUMANAS, MESMO PORQUE, NOS TEMPOS ATUAIS A TECNOLOGIA AVANÇA A PASSOS LARGOS A CADA SEGUNDO.

DO SILÍCIO À NANOTECNOLOGIA, NÃO SABEMOS MAIS ONDE IREMOS PARAR.

MAS, UMA COISA É CERTA, SEM A COMUNICAÇÃO, A CIÊNCIA NÃO AVANÇARIA UM DÉCIMO DE SEGUNDO SEQUER.


Podemos afirmar, sem receio de erros que na medida em que o homem refinou sua intuição natural atingiu graus de inteligência que, aliados à sua criatividade proporcionaram o desenvolvimento tecnológico em todas áreas. Porém, foi por meio da comunicação (para troca de experiências e transmissão de conhecimentos) que de fato a humanidade evoluiu.



Dessa forma, a Política, a Filosofia, a Medicina, a Economia, a Matemática, a Linguística, as Artes e toda e qualquer manifestação humana estaria circunscrita ao seu próprio espaço.

Qualquer que seja a ciência, deve render suas homenagens à COMUNICAÇÃO.

O PODER DA PALAVRA

O PODER DA PALAVRA

OS DIFERENTES MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Na sociedade há vários meios de comunicação e estes interagem em locais e tempos diferenciados.

Entretanto, por uma questão pedagógica, os meios de comunicação foram divididos em blocos. Escolha a opção no ARQUIVO DO BLOG, a seguir:

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

O homem primitivo já se comunicava por gestos, pela postura, expressões faciais, etc..



(Wilma é a reconstrução de um rosto feminino neandertal, por cientistas e artistas para a revista da National Geographic)


Ainda hoje a humanidade usa esses e outros recursos de comunicação não verbal.


Desse modo até o silêncio é também um tipo de linguagem.

Desse modo até o silêncio é também um tipo de linguagem.

REPRESENTAÇÕES DA REALIDADE: PERSONAGENS COM SOMBRAS

Ainda na Pré-História, há cerca de 5.000 a.C. os homens se encantavam com sombras movendo-se nas paredes das cavernas e brincavam com desenhos da própria sombra. Logo perceberam que poderiam criar personagens com as projeções nas paredes das cavernas.


Essa prática inspirou os teatros de sombras, popularizados na contemporaneidade.

Essa prática inspirou os teatros de sombras, popularizados na contemporaneidade.

PANTOMIMA / MÍMICA

A Pantomima, arte objetiva da mímica, é uma expressão teatral onde as palavras são substituídas por gestos.




DEMARCAÇÃO DE TRILHAS / CAMINHOS

Desde tempos mais remotos os homens demarcam caminhos e fatos utilizando sinais e símbolos.

Por exemplo, um simples amontoado de pedras, pode significar um marco.

Uma seta de pedras pode mostrar caminhos.





Um corte em alguma árvore ao longo da floresta também sinaliza que alguém passou por ali, como chegar a tal ponto ou mesmo marca o caminho de volta em uma floresta, por exemplo.



Um muro ou monumento, pode demarcar um limite de terreno, município, estado ou país.


(Portal do Memorial Ucraniano - Curitiba/PR)

(Portal de Santa Felicidade. Curitiba-PR)

SINAIS DE FUMAÇA

Os índios norteamericanos, comunicavam-se por um sinal de fumaça, para enviar mensagens de longa distância.




(Frederic Remington/Bridgeman Art Library/Getty Images)

OS APACHES

Havia a desvantagem de que o sinal era visto por outros, inclusive o inimigo. Isso fez com que as tribos desenvolvessem seus próprios códigos. Desse modo cada significado era previamente combinado entre remetente e receptor. As mensagens mais comuns referiam-se a:

1. Chegada de inimigo

2. Doença no acampamento

3. Pedido de ajuda

4. Resultado de batalhas

EXEMPLO DE CÓDIGO DE SISTEMA APACHE

Uma nuvem: simbolizava atenção, primeira advertência de perigo

Duas nuvens: simbolizava segurança no acampamento.

Três nuvens: sinal de alarme

Fumaça contínua: simbolizava grande perigo, início de batalha ou pedido de socorro.

FAROL

Desde a Antiguidade os faróis eram estrategicamente colocados com o objetivo de sinalizar às embarcações:

1. Distâncias

2. Condições Atmosféricas

3. Mensagem de Terra



(Praia da Concha, Itacaré-BA)

(Rio São Francisco. Foto: João Zinclar. O Velho Chico).

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Em nenhum lugar do mundo o trânsito é seguro sem sinalizações adequadas.

Nenhum campo de pouso para aviões pode dispensar um bom sinalizador de pista.

EXPRESSÕES VERBAIS / SONORIDADE: a fala

EXPRESSÕES VERBAIS / SONORIDADE: a fala
Acredita-se que o primeiro som vocal humano tenha sido um grito.

Mas, com certeza, a partir das técnicas de comunicação oral o homem logo descobriu o poder da palavra.

Pelo diálogo os seres humanos esclarecem dúvidas, argumentam pontos de vista e associam idéias.

Na contemporaneidade a sociedade aperfeiçoa a própria comunicação, na medida em que avança a tecnologia da comunicação.

PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO:

Muito embora haja uma grande variedade de definições, todos os estudos sobre a comunicação apontam no mínimo 5 elementos essenciais para o ato de comunicar:

EMISSOR

EMISSOR
Aquele que inicia o processo de comunicar, que toma a iniciativa do diálogo.

RECEPTOR

RECEPTOR
Aquele que recebe a mensagem

MENSAGEM

MENSAGEM
É idéia central que o emissor pretende transmitir ao receptor.

CÓDIGO

CÓDIGO
A linguagem utilizada para representação da mensagem.

Para que a comunicação se efetive esses signos devem ser comuns tanto ao emissor quanto ao receptor.

MEIO

MEIO
Canal utilizado para transmissão da mensagem (TV, rádio, jornal, telefone, computador,etc.)

CANTO, INSTRUMENTOS PRIMITIVOS E MÚSICA

Tão logo desenvolveu a fala o homem aprendeu a modular a própria voz. Nesse processo de aperfeiçoamento vocal surgiram o canto e os primeiros instrumentos.


Os antigos Vikings utilizavam o SHOFAR (instrumento de chifre).


Com o shofar anunciavam a chegada de seus navios após longas viagens de além mar.

O SHOFAR é considerado um dos instrumentos de sopro mais antigos.

Shofar, termo hebraico é feito de um chifre de animal casher (considerado limpo). Nesse caso o chifre de vaca ou touro (keren) lembram idolatria (do bezerro de Ouro feito pelos israelitas para adoração no deserto durante o êxodo do Egito).

O shofar ideal é feito de chifre de carneiro, em memória ao animal sacrificado em lugar Yitzhak (Isaac), filho de Abraão.

Somente a UGAV (flauta do pastor bíblico) possui registro histórico da mesma época que o shofar.

A bíblia relata vários episódios sobre o uso desses e de outros instrumentos na Antiguidade. As trombeta ou buzinas tocadas por determinação de Josué, romperam uma fortaleza intransponível, as muralhas de Jericó.

"Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes e os sacerdotes tocarão as trombetas" (Josué 6:4).

Gideao convocou seu povo para batalhar contra os invasores mediazitas. Trezentos homens, atenderam o chamado, cada um com um shofar. Gideão ainda determinou: "Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós, as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: pelo Senhor e por Gideão!" (Jz 7:18) e assim venceram venceram os inimigos.



O jovem pastor Davi, que derrubara o gigante Golias, também era o músico, e ao som da lira (kinnor) acalmava o rei Saul nos momentos de fúria do monarca de Israel.

Davi, que futuramente seria rei em Israel, tornou-se o favorito escudeiro do rei Saul, pelo dom de acalmar seu espírito perturbado, com a música. (I Sm. 16.15-23)

A ESCRITA

Em elaboração

A comunicação através de intermediário é comum em tempos anteriores a invenção da escrita (que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C.).

CORREIO

CORREIO

Chama-se CORREIO o sistema de comunicação que envolve o envio de documentos, cartas e encomendas entre um remetente e um destinatário.

OS MEIOS DE TRANSPORTE EVOLUEM

Consequentemente os meios de comunicação também se aperfeiçoam, ganham velocidade e eficiência.









A evolução dos meios de transportes a cada dia tem contribuído para o aperfeçoamento do envio e recebimento de encomendas em todo o mundo, mas a princípio o serviço postal passou por diversos estágios.

A origem do termo CORREIO ainda é incerta. Supõe-se que provém do provençal antigo “corrieu”, (composição de “corir” (correr) e “lieu” (lugar). Esse termo também designava o próprio “carteiro” (aquele que ia de um a outro lugar, com cartas e mensagens).

Outra hipótese vem do castelhano antigo “correo”. Nos tempos do Cid Campeador esse termo significava “bolsa para levar dinheiro”.

Entretanto, o adjetivo “POSTAL” provém do latim “positus” (postos de correio, geralmente colocados estrategicamente ao longo dos caminhos, com o objetivo de parada para descanso aos cavalos dos mensageiros.


EGITO

Historicamente o primeiro serviço organizado de correios ocorreu no Egito, em 2400 a.C., para divulgação dos decretos faraônicos.


Thoth, com cabeça de íbis, deus mensageiro, escriba, detentor da sabedoria (escrita, transmitida e distribuída)

Nesse período os percurso dos mensageiros era feitos a pé e estes repousavam em estações de pernoite ao longo do caminho postal. E nessas estações havia vigilância de encarregados para garantir a pontualidade do serviço de entrega.


"Meu irmão Possas tu estar bem. Tua casa, tuas mulheres, teus carros, tua terra, possam estar muito bem. Eu estou bem e minha casa, minhas mulheres, meus filhos, meus nobres, meus cavalos, meus carros, os guerreiros do meu exército estão bem e toda minha terra vai muito bem."

(carta do faraó egípcio Amenófis IV ao rei babilônico Kadashman Kharbe, seu amigo)


"Ao rei, meu senhor, meu deus, meu sol, sol do céu, assim fala Yapakhi, o homem de Gazri, teu servo, pó de teus pés, servo de teus cavalos; aos dois pés do rei meu senhor, meu deus, meu sol, sol do céu, eu me prosterno sete vezes e sete vezes na verdade, com o ventre e as costas."(Carta de um príncipe vassalo ao seu faraó), encontrada em 1888 por camponeses, nas ruínas da cidade de Amarna. Eram constituídas em pranchetas de barro, gravadas em baixo-relêvo sobre ladrilhos de cerâmica. Havia outras cartas similares em hieróglifos, interpretadas por egiptólogos).


PERSAS

PERSAS

Certamente aperfeiçoaram o sistema postal egípcio. O historiador antigo Xenofonte referiu-se ao correio persa: "Eis uma invenção utilíssima... Por meio dela, Ciro é prontamente informado de tudo o que acontece nas regiões mais longínquas".


CRETENCES E FENÍCIOS

CRETENCES E FENÍCIOS
Os povos cretenses e fenícios utilizaram pela primeira vez aves (pombos e andorinhas) como mensageiros.

Creta

Embarcação fenícia. Comércio de cedro, armas, linho, pedras preciosas, artefatos de vidro, objetos de marfim e tecidos coloridos por ouro, cobre, estanho, ferro. Muitos locais de parada transformaram-se em cidades comerciais fenícias (a exemplo, Cartago)

CHINESES

CHINESES
No século XIII o navegador, comerciante e aventureiro veneziano Marco Polo em suas viagens pelo Oriente relatou a existência do sistema postal chinês.

Assim foi o relato de marco Polo

"...por todas as estradas, o mensageiro que partisse de Cambaluc e cavalgasse por 40 km, encontrava um belíssimo e enorme palácio destinado aos mensageiros, com magníficas camas guarnecidas de ricos lençóis de seda – adequado até mesmo a um rei.".


Na China um mensageiro percorria até 400 km num dia. Para isso trocava de animal a cada 30 ou 40 km. O modelo de eficiência postal chinês só foi superado pelo modelo criado no Império Romano.


Zheng He (1371-1435)

GREGOS

GREGOS
O sistema postal grego da Antiguidade não era eficiente. Possivelmente a falta de unidade política tenha sido um fator determinante

Seguindo o modelo persa, criaram o angarion, sendo os mensageiros denominados astandes. Os mais parecidos com os carteiros atuais eram os bibliaforoi, responsáveis pela distribuição local. Havia fiscalização pela pontualidade de entrega de horário do pessoal (orógrafos).

Os funcionários responsáveis pela segurança e cuidado pelos extravios eram os éfodos. Havia duas categorias de correspondências:

epistolai (cartas comuns)

culistoi (documentos oficiais, de governo.


Em 490 a.C. Pheidippides, mensageiro grego, correu 25 milhas (40.233 metros) para anunciar a vitória ateniense sobre os invasores persas, na cidade costeira de Marathon.

O soldado mensageiro grego

O soldado mensageiro grego
salvou a democracia ateniense, mas caiu morto, às portas da cidade, depois de cumprir a missão.

Hermes, o mensageiro dos deuses.

ROMANOS

Sabe-se que o Império Romano foi o maior império da história. Sua infra-estrutura, necessária para administrar vários territórios, incluía vastas redes de estradas (cursus publicus).


Por essa rede de rodovias circulavam funcionários, notícias e bens pertencentes ao Estado Romano, desenvolvendo-se assim um sólido sistema de comunicação.

moeda

moeda


Os principais funcionários e recursos do sistema postal romano eram: tabellarii – mensageiros (tabellae eram pranchetas de madeira, em bolsas de couro)


cisium – espécie de biga (meio de transporte de duas rodas). Puxada por cavalos mais velozes garantia a entrega rápida de encomendas.

clabulas e birotas – veículos para entregas menos urgentes (puxadas por bois ou mulas).


Mansiones ou Stationes

Paradas com estalagens e instalações para viajantes

Arco de la mansio romana de Caparra, Cáceres

Mutationes

Entre cada das mansiones havia entre 6 e 10 mutationes: paradas para troca de cavaleiros ou montarias.

Miliarium

Marcos colocados nas estradas (geralmente a cada 1480 metros). Na base desses marcos eram sinalizadas as milhas percorridas a cada trecho.


Miliarium (mesquita de Córdoba)

CORREIOS NA PRÉ-HISTÓRIA DA AMÉRICA

Um dos instrumentos dos conquistadores espanhóis na América pré-colombiana para dominar os nativos foi a destruição dos sistemas de comunicação existentes.


ASTECAS

Montezuma, o imperador Asteca determinou a criação de um eficiente sistema postal. Artistas do império desenhavam figuras humanas e montarias como sinalizadores do Correio de Montezuma.


Montezuma, imperador Azteca.

Correio real

Seus mensageiros possuíam status elevado. Usavam uma manta luxuosa, eram respeitados pelos cidadãos comuns, usufruíam de imunidade e tinham prioridade de circulação nas estradas. A ninguém era permitido bloquear o “correio real”.



Guerreiro asteca

Guerreiro asteca

Tenochtitlán, capital asteca

Grandes construtores, os astecas edificaram estradas pavimentadas, canais de drenagem, muros de proteção, etc.




Grande Sacerdote de Tenochtitlán, a principal cidade azteca. Construída em 1325 sobre o lago Texcoco. A Cidade do México foi erguida sobre suas ruínas.

Almenara

Denominado de almenara o sistema de comunicação dos astecas atuava em percursos feitos de diversas formas: a pé, seguindo cursos de rios, com trechos nos próprios rios, no qual o mensageiro atravessava a nado ou boiando em troncos, com a encomenda amarrada na cabeça. Para travessia de abismos, utilizavam uma grande cesta amarrada e impulsionada por cordas.


Paynani: Mensageiro azteca.

Selo mexicanoa homenageia o primeiro correio asteca.

INCAS

O sistema postal incaico chamava-se “chasqui". Os mensageiros incas faziam seus percursos ou pela costa ou pelas serras. No caminho havia de parada para descanso e revezamento, em casos de mensagens urgentes.


A civilização incaica floresceu na América do Sul, na região dos andes.

Machu Pichu, cidade inca nos andes peruanos.

Ruínas de Cuzco, cidade inca no Peru.

O chasqui não conhecia obstáculos



Selo espanhol em homenagem ao chasqui inca.

O SELO

No final da Idade Média havia sistemas variados em cada região européia, que causavam transtornos. Por essa razão diversas organizações clandestinas ofereciam o serviço de transporte com menos burocracia.

Um funcionário do correio britânico, Rowland Hill sugeriu ao governo inglês uma reforma no serviço postal. Ele percebeu a necessidade de unificar pesos, medidas e tarifas postais na Europa.

A partir de 6 de maio de 1840 as encomendas passaram a circular com comprovantes de pagamentos. Desse modo as agências postais inglesas inauguraram os primeiros selos adesivos (Penny Black). Foi um sucesso. Os 78 milhões de correspondências circulantes em 1839 em apenas um ano ampliaram para 170 milhões.

CORREIO BRASILEIRO

CORREIO BRASILEIRO

Em 25 de janeiro de 1663 o governo colonial brasileiro criou o Correio-Mor. Luiz Gomes da Matta Neto, com experiência no reino português, foi o primeiro responsável pelo correio no Brasil.

Aqui o correio começou como uma organização paraestatal que recebia e expedia todas as correspondências do Reino.

No mesmo ano, em 19 de dezembro o governo nomeou o alferes João Cavaleiro Cardoso como assistente do Correio-Mor na Capitania do Rio de Janeiro.

Nessa fase o serviço era precário. Pelo Regulamento de 1829 o direito de uso postal custava caro e limitava-se as casas comerciais. Os particulares para utilizarem o serviço deveriam pagar de 10 a 20 mil réis anualmente.



Por isso a sociedade colonial na maioria das vezes optava por entregar encomendas pessoalmente ou usando mensageiros particulares (escravos, tropeiros, os bandeirantes ou outros viajantes).

No período colonial brasileiro o carteiro Paulo Bregaro entrou para a história ao ser mensageiro de notícias portuguesas para o príncipe D. Pedro, às vésperas da declaração de Independência do Brasil. Por isso tornou-se o patrono dos correios.

Prováveis recomendações de pressa, feitas por José Bonifácio de Andrade e Silva ao carteiro:

Versão 1 - "Arrebente e estafe quantos cavalos necessários, mas entregue a carta com toda a urgência"

Versão 2 - "Se não arrebentar uma dúzia de cavalos, no caminho, nunca mais será correio; veja o que faz!"



Somente a partir de 1835 que as entregas em domicílio passaram a ser utilizadas, ampliando-se assim o serviço de o Correio da Corte. No Brasil, somente a partir do século XIX (período regencial) o sistema postal tornou-se monopólio do governo, utilizando o sistema de selos.

Com a introdução de telégrafo, a partir de 1852 o serviço postal passou a contar com dois tipos de funcionários para entrega de correspondências:

Mensageiro – entrega de telegramas

Carteiro - entregas privativas dos serviços dos Correios. Mas logo o carteiro passou a assumir as duas funções, conforme os moldes atuais.

Até 1931 a Repartição Geral dos Telégrafos e o Departamento de Correios eram separados.

Com a fusão dos dois serviços foi criado o Departamento de Correios e Telégrafos - DCT. Em 20 de março de 1969 esse departamento originou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

A FILATELIA

Um dos mais praticados hobbies mundiais a coleção de selos originou a arte de filatelia despertando o interesse de colecionadores dedicados a busca, manipulação e conservação de selos raros.

No Brasil, a emissão de selos teve seu início com a série “olho-de-boi” (1843) – segundo país a emitir selos no mundo.
25 de janeiro. DIA DO CARTEIRO NO BRASIL

EXPRESSÕES ARTÍSTICAS

Desde a Pré-História a humanidade busca formas de comunicação:

Há mais de 40 mil anos o homem primitivo apoiando sua própria mão numa rocha, soprou (através de um canudo) um pó colorido, imprimindo ali as mãos em negativo nas paredes de uma gruta.

CINEMA 2

CINEMA 2

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ATIVIDADES PROPOSTAS

Texto e imagens em construção

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